Poliana pdf download






















Rodrigue, J. Families of Lopes, R. Journal T. Moura Rosa, J. Roustang, F. Mannoni, M. Duarte, Trans. Original published Rustin, M.

Observing infants: reflections on methods. In in L. Miller, M. Rustin, M. Shuttleworth Eds. London, UK: Duckworth. What do we see in the nursery?

Reily, Trans. Pueschel Ed. Down: guia para pais e educadores pp. Campinas, Rustin, M. Looking in the right place: complexity Brasil: Papirus. Paper presented Oliveira, L. University of Virginia, Charlottesville, UK. Infant observation research: what have we Sul.

Porto Alegre, Brasil. Infant Observation, 9, 1, Abreu, Trans. Winnicott, R. Shepherd, M. Davis Shuttleworth, J. Revista pp. Winnicott, D. Skotko, B. Patto, Trans. Pediatrics, , 1, Original published in Smith, T. Psychological Reports, Original published in 73, Stores, R. Tanaka, C. Infant Mental Health Journal, 15, 3, Touch, enjoyment and health: in adult life. O nosso jantar: o sr. Bufa como um gato A ilustre senhora: o melhor seria eu nem falar nela.

Todos evitam zangar-se com ela. Provocar, sim, esta arte conhece-a a fundo! Provocar a sra. Frank e a Anne! Os outros que se arranjem. E nunca mais se cala! Segundo - alegria. Petronella van Daan.

O terceiro companheiro de mesa, o jovem sr. Fala pouco e come como um passarinho. Come bem, fala muito e com gosto. Julgas que isso o comove? Nem pensar em tal! Ontem tive pouca sorte. Piquei-me no polegar direito com uma agulha grossa.

Agora ando com um galo enorme sobre o olho direito. O Dussel fez-nos indirectamente correr perigo de vida. Tua Anne Quarta-feira, 18 de Agosto de Querida Kitty: Hoje vou descrever-te o nosso dever quotidiano de descascar as batatas. Eu pego na faca assim, e descasco de cima para baixo. Mas, afinal, que me importa a mim? Faze como entenderes. Continuamos a descascar. Olho de esguelha para o meu vizinho da esquerda. Continuo a descascar.

E ela continua a cismar. E ela a inventar outro tema. O marido fica vermelho de raiva. Agora a bomba rebenta: - Cala a boca! Caramba, caramba. Vejo o Peter a catar o gato. Quando me aproximo, ele ergue os olhos. Quase sempre vou com ela para cima, onde ficou guardada uma lambarice.

Mal a Elli se senta, logo a sra. A Elli pisca-me os olhos. Seis menos um quarto. Kraler, onde o sr. O Peter procura em todos os cantinhos. Por fim, descobre o gato. Sempre de gatinhas procura apanhar o bicho pelo rabo.

O gato bufa, o Peter suspira. Depois voltei ao meu trabalho. Tac, tac, tac! Otto, chut Subo num instante para ir buscar a minha tijelinha de cachorro. Assim estou muito bem. Ele fica um bocadinho desapontado. Margot, toma nota. Depois a Margot fecha ruidosamente o seu livro. Curiosa, escuto. Nove horas. Italy has capitulated! Estamos preocupados por causa do sr. Como sabes, gostamos todos muito dele. Havias de ver quando se despediu.

Um dia o sr. A Elli que conseguira, entretanto, despachar o M. Sinal dos tempos! Esta semana a Elli teve uma crise de nervos. Tem de[ andar sempre de um lado para o outro para ir buscar isto ou aquilo, muitas vezes mandam-na trocar as coisas por ela se ter enganado.

Deve ter havido sarilho com os van Daans. Vai haver zaragata, com certeza. Quem me dera estar longe daqui, quem me dera poder fugir!

Receberam trezentos e setenta e cinco florins por ele. Foi ao contar-nos que se sentia mal e que ia para casa que, pela primeira vez, o vimos deprimido. Mas nem sempre consigo dominar os meus nervos. Tenho saudades, -Quero sair. Julgava ela que tinha de pagar o curso com o seu dinheiro da semana e, por isso, achava tudo demasiado caro. A Margot atirou-se ao trabalho e mandou depois vir o curso completo.

Estragou-se o aspirador. Agora tenho eu de limpar o tapete, todas as noites, com uma escova velha. Quando nos fala da sra. Um burro a chamar burro a outro! Creio tratar-se de uma certa cobardia que nem sempre consigo vencer.

Ela viveu uma vida de caneta bem longa e interessante, que vou aqui descrever. A gloriosa caneta vinha num estojo de couro vermelho. Mostrei-a, logo que pude, a todas as amigas e conhecidos. Eu, Anne Frank, possuidora orgulhosa de uma caneta de tinta permanente! Uma era para a lapiseira. Quando fiz treze, a caneta veio comigo para o anexo e foi a minha companheira fiel quando te escrevia a ti ou quando trabalhava.

Mas afastaram-me sem piedade, pois a Margot e o pai estavam a estudar latim. A caneta ficou em cima da mesa. Ergueu-se uma chama colossal e eu fiquei satisfeita por isso, porque o fogo tinha estado quase apagado.

O Kraler tem imenso que fazer! O Dussel respondeu que o sr. E, agora, ele ignorou-a completamente. Salva-me deste inferno. Sim, foi precisamente a Lies que eu vi e isto compreende-se. Ela gostava da sua nova amiga e tinha receio que eu lha roubasse.

Ai, como deve ter sofrido! Lies, quem me dera que te pudesse acolher, que tu sobrevivesses a esta guerra, porque queria remediar um pouco o mal que te causei. Lies, Lies, se te pudesse ir buscar, se pudesse dividir contigo o que aqui tenho! E queriam que eu, assim, ficasse bem! E eu, a tal respeito, estou cada vez pior.

Pode aplicar-se-me o dito: "alegria celeste, tristeza mortal". Koophuis e contou que a sua filha Corrie faz desporto, passeia numa canoa com amigos e representa num teatro de amadores.

Mas mesmo que tu penses agora mal de mim As raparigas, o Koophuis e o Kraler fizeram-me uma surpresa encantadora. A Miep fez um bolo enfeitado com "PapEl" conseguiu arranjar meio quilo de bolachas de antes da guerra.

E a Lies? Pensando em ti, Lies, compreendo qual podia ter sido o meu destino e ponho-me muitas vezes no teu lugar! Domingo, 2 de Janeiro de Via tudo subjectivamente e nem tentava reflectir com calma sobre aquilo que os outros diziam. Mas tudo isso passou! As minhas atitudes eram arrebatamentos de maldade, das quais, numa vida normal, me teria libertado de maneira completamente diferente e sem testemunhas A maior parte das vezes calo-me quando ela me arrelia, e ela faz o mesmo.

Pressinto que a Margot pensa de outra maneira a tal respeito e que nunca podia compreender as minhas ideias, e o pai evita falar no assunto. Por acaso passou uma mulher do povo que me olhou horrorizada. Li ontem um artigo de Sis Heyster sobre o corar.

Mas o resto aplica-se-me perfeitamente. Alegro-me quando vivo de novo este meu segredo. Vim para o anexo quando tinha treze anos e, por isso, fui obrigada a reflectir mais cedo sobre o Mundo e a fazer a descoberta de mim mesma como de um ser humano que deseja ser independente.

Eu gostava de lhe dar beijos e beijei-a muitas vezes. Quem me dera ter uma amiga! Contigo nunca o serei! Acho esquisito a gente tentar tanta coisa para satisfazer um desejo.

Dou-me a mim como prova. Se os van Daans, em vez de um filho, tivessem uma filha, eu faria as mesmas tentativas para conseguir a sua amizade. Virei-me bruscamente porque estava muito comovida. Ao rezar por ela incluo sempre os judeus e todos os homens perseguidos e infelizes. E agora apareceu-me o Peter, o meu querido Peter!

Ainda eu era pequena, andava no jardim-escola, quando simpatizei com Karl Samson. Tinha cabelo escuro, a pele tostada, grandes e belos olhos castanhos e um nariz afilado. Do que eu mais gostava nele era do sorriso que lhe dava um ar de maroto.

Os anos iam passando. Quando entrei para o liceu judaico, muitos dos rapazes apaixonaram-se por mim. O sonho confundiu-me. Tenho de continuar a viver e a pedir a Deus que me deixe reencontrar o Peter logo que eu fique em liberdade.

Contemplei a minha cara no espelho e achei-a transformada. Mas sinto os seus queridos olhos fixos em mim e a sua face, suave e fresca, contra a minha. Peter, Peter, como me hei-de libertar da tua imagem? Vem, meu querido, querido Peter! Quarta-feira, 12 de Janeiro de A Mansa transformou-me um vestido de renda azul-claro num ultramoderno vestido de "ballet".

Uma fita passa no decote e cruza sobre o peito. Cheia de ironia pensei de mim para mim: -E se tu tratasses antes de compreender os jovens com quem vives? A Margot tem agora para mim muitos carinhos. Estou contemplando esta Anne com serenidade e calma e folheio o livro da minha vida como se fosse pessoa estranha.

Cumprimentava-a com meiguice e ficava muito contente por ela olhar para mim com carinho. Por vezes resolvia mostrar o meu desapontamento. Mas ao voltar para casa tinha sempre tantas coisas para contar, que me esquecia.

Tu bem o sabes. Tenho o meu Peter. E o meu segredo. Desta maneira hei-de vencer muitas coisas. Temos de tentar "to make the best of it". Se continuo assim, ainda dou numa velha seca e casmurra! Mas escuta. Bem sei que a sra. Sei exactamente o que me queres dizer, Kitty! Se depois disto ainda continuar desapontada, concordarei com os pais.

Pois sempre fui considerada uma rapariga atrevida. Segunda-feira, 24 de Janeiro de Qerida Kitty : Aconteceu-me qualquer coisa de muito estranho. O resto aprendi-o nos livros e nas conversas. Agora o Peter quis defender-se. Se qualquer outro rapaz me tivesse mostrado assim "o sexo masculino" eu nunca mais olharia para ele. Que sei eu dele, afinal? Acabo sempre por ir ao quarto de banho restabelecer o meu penteado de todos os dias.

Tudo tem barbas! O Koophuis e o Henk contam-nos tudo o que sabem de outra gente escondida e "mergulhada". Ficamos radiantes ao ouvir que algum prisioneiro foi posto em liberdade. Vejo as senhoras a fugir a nado quando as ratazanas as morderem nas canelas.

Agora podes fazer uma ideia, Kitty. Mas a realidade talvez venha a ser diferente. Surge um segundo problema ligado ao desembarque. Ao menos estaremos mais seguros. O Henk talvez possa arranjar legumes secos. Eis tudo! Anexo: Comboios? Nem pensar nisso! Henk: Oh! Henk: Digam o que quiserem. Henk: Mas nada se sabe de positivo. Venha o que vier. Saudades de poder desabafar e Sinto-a despertar em todo o meu corpo e em toda a minha alma. Domingo, 13 de Fevereiro de Querida Kitty: De ontem para hoje muita coisa se tem modificado.

O Dussel respondeu meio condescendente, meio desdenhoso : -Eu bem sei o que estou a fazer. Assim aconteceu ontem.

Antigamente tinha um mau costume mas, por vezes, ainda hoje, preferia fazer o mesmo. Ao meio-dia e meia hora veio o Peter para ver as prendas e, contra o costume, ficou bastante tempo.

Agradeci-lhe e subi. Durante dez minutos andei a remexer no barril para escolher as batatas mais pequenas. Ainda agora me sinto contente ao reviver as suas palavras e o seu olhar.

Ofereci-me logo para subir novamente. Convenceu-se e soltou-me. Quando voltei, abriu a fresta e pegou na panela. Perguntei se me deixava ver. Respondi-lhe que ele tinha mas era um forte complexo de inferioridade.

Depois falou dos judeus. Como tinha gostado tanto, ofereci-lhe mais retratos de "estrelas" de cinema. Tem necessidade de carinho. Hei-de dizer-lhe qualquer dia: - Deixa-te disso. Sempre que posso, vou ter com ele. Sempre que vou ao quarto dele, ela olha-me de um modo estranho.

E quando volto pergunta-me de onde venho. Se "ele" tivesse ido consolar-me! Chorei outra vez e fugi para o W. Oh, Peter, se me pudesses ouvir ou ver! Vai ao quarto de banho, depois desce, volta para cima e lava-se durante uma hora. Os nossos dorminhocos levantam-se. Andam depressa de um lado para o outro.

Nem quero falar disso. Meio-dia e um quarto: cada um faz o que lhe apetece. O Dussel vira a cama dele e assobia o concerto de violino de Beethoven. Estende a roupa lavada. Creio que a natureza alivia os sofrimentos. Sinto-o como tu. Mas como e onde nos havemos de juntar? A cada martelada eu ia perdendo mais a coragem e ficando mais triste. Estou a ser uma sentimentalona, bem sei.

Desta vez a coisa foi mais complicada do que em Julho do ano passado. E se ele nos denunciar? E queres saber como as duas a consolaram? Mas o pai interveio e afastou-me. Tem ciumes da sra. Hoje de tarde consegui apanhar o Peter. Depois falei-lhe dos meus pais. O Peter tem grande entusiasmo por meu pai, disse que era um tipo "bestial". Conhecemos os defeitos dos teus pais! E depois ainda lhe disse : - Peter, eu gostava de ajudar-te. Tu andas metido entre os dois e sei que isto te faz mal.

Ficou corado, o que me enterneceu. Quase me podia apaixonar por ele! Tocou no assunto. Depois de ter descascado as batatas, fui ter com ele.

Estava calor e eu disse : - Para saberes a temperatura basta olhares para mim e para a Margot. Depois descemos para jantar. Que queria ele dizer com aquilo? Oh, Kitty! Quando lhe poderei eu dizer isto? Devo parecer uma tola a falar assim da nossa felicidade, mas estou convencida de que ele pensa exactamente como eu! E isto por causa do Peter. Ah, como me sinto contente! Pobre Peter! Como tu necessitas de amor! Oh, Peter, se me deixasses ajudar-te! Sinto-me feliz quando o vejo a ele e quando vejo o Sol brilhar.

Ontem, ao lavar o cabelo, estava terrivelmente endiabrada. Sabia que ele se encontrava no quarto ao lado. Era uma vida boa, ai! Talvez queiras perguntar-me como eu conseguia que todos gostassem tanto de mim. Eu gostava do "flirt", era brincalhona e alegre. Eras o centro. O que resta dessa rapariga? Consciente ou inconscientemente, tentava com as brincadeiras encher o vazio.

Agora prefiro trabalhar. Eu digo: "vai e procura os campos, a natureza e o Sol: vai, procura a felicidade em ti e em Deus. Mas devemos agarrar-nos e reencontrar-nos-emos a ti e a Deus, de novo. Mas eu ainda queria que ele me contasse mais.

Mas as coisas mudaram. Quando sairei eu deste labirinto de pensamentos? Esta maneira de contar deve parecer-te aborrecida. Agora comemos papinhas. Todo o quarto cheira a uma mistura de ameixas podres, desinfectante e ovos podres. Portanto, ponho-me a cozinhar. Sou o carneiro preto do rebanho e tenho culpa de todo o mal que acontece.

Tenho medo de que morramos todos de fome. E ainda querem que eu esteja bem disposta. Estou com fome. Se eu fosse a sra. Dussel:-Tenho de concluir a tese antes de mais nada. Eu, eu, eu A causa desses "se, se Koophuis teve outra vez uma hemorragia e desmaiou! O nosso grupo deve ter tido o mesmo aspecto. Pedi-lhe uma receita contra a gripe.

Bom dia! Consultas exclusivamente pelo telefone! Agora sei por que sou mais irriquieta do que o Peter. Eu sou empurrada de um quarto para o outro. Uma vez ali e contigo, Kitty, posso, por pouco tempo, ser eu mesma. Falo muito pouco com a Margot sobre as minhas coisas.

Que sorte a minha poder escrever o que penso e sinto. Se lhe pudesse escrever! Cada livro que me apetece ler tem de ser primeiro apreciado por eles.

Em poucas palavras: durante algum tempo aguentar-me-ia bem sem os pais, sempre cheios de cuidados carinhosos. Tudo seria melhor se o Peter fosse meu. Tinha resolvido falar abertamente com o Peter. Depois fui ter com o Peter. Fala-se melhor na penumbra do que em plena luz.

Alguma coisa vou reproduzir-te. Foi a coisa mais bonita que me podia ter dito. Foi mesmo maravilhoso. Disse que no quarto dele tanto havia lugar para um como para dois. Sempre que vou para junto do Peter, causo-lhe decerto um desgosto. Talvez lhe conte qualquer dia. Vamos a ver o que sai disto tudo! Quero estar sempre a olhar para o Peter, estou a transbordar. Se houver alguma coisa a dizer, escreve-me. Goza a amizade que, felizmente, encontraste.

Entretanto acho a vida cada vez mais bela. Quando me disse, ao falar nas zangas entre os seus pais, que o ajudo muito, fiquei satisfeita e compreendi que a nossa amizade tinha dado um grande passo em frente. Tenho a certeza de que pensa o melhor. Os tripulantes conseguiram saltar, o aparelho despenhou-se sobre uma escola. Vou agora muitas vezes tomar um pouco do ar fresco da noite no quarto do Peter. Sou apenas um pouco vaidosa.

Vou reproduzir-te a conversa. Eu andava intrigada por ele repetir tantas vezes: - Ri-te mais uma vez! Perguntei-lhe: - Porque queres que me ria tantas vezes? Aparecem-te covinhas nas faces. Nunca fui nem serei. Acho-te bonita. Toda a gente nos enche os ouvidos com ditos sobre a nossa amizade. Quer-nos parecer que sim. Nunca se cansam de falar neste assunto. Uso, por vezes, este processo. Kss, Kss, Kss E agora? Quem me dera que isso fosse verdade. E o Peter Gosto mais dele quando me explica coisas do que quando quer aprender comigo.

Achava bem que ele fosse sempre superior a mim. Se, ao menos, ele falasse! E se eu publicasse um romance sobre o anexo?. Ouve-se falar de pequenos furtos e de roubos em grande escala, e eu prgunto a cada passo o que foi feito da honestidade dos holandeses, quase proverbial? Moscovo atroa os ares com salvas. The Great Gatsby F. Scott Fitzgerald. Pride and Prejudice Jane Austen. Frankenstein Mary Shelley. Great Expectations Charles Dickens. Anna Karenina Leo Tolstoy. Heart of Darkness Joseph Conrad.



0コメント

  • 1000 / 1000